Read in English - Leer en español
Powered by Google Translate

O Linux - parte 7: Atualizando o sistema

Apresentação

Assim como o Windows tem o Windows UpDate, o Linux tem o apt. Serve para atualizar falhas no sistema e instalar pacotes de programas para melhora na experiência. Muito importante saber como atualizar o sistema.


Apesar de estudarmos aqui a distribuição Debian (ele tem o seu próprio gerenciador de pacotes), vamos aprender sobre o apt, ao invés do DPKG, por motivos de o apt ser padrão na maioria das distribuições do Linux.


O APT (Advanced Package Tool)

O apt permite que façamos, além da atualização do sistemas, instalação, desinstalação e pesquisas de pacotes, da seguinte forma:


Instalação, desinstalação e atualização

# apt-get [opção] [pacote]


Pesquisa de pacotes

# apt-cache [opção] [expressão ou pacote]


Exemplos de comando quando referente ao uso de opções

# apt-get update

Atualiza a lista de pacotes disponíveis, sendo necessário emitir este comando sempre que for instalar um pacote ou atualizar o sistema


# apt-get upgrade

Atualiza o sistema sem instalar novos pacotes


# apt-get dist-upgrade

Atualiza o sistema instalando novos pacotes, como se instalasse uma nova versão


# apt-get install mc

Instala um novo pacote (neste caso o mc – Midnight Commander). Quando instalado, ele atualiza o pacote.


# apt-get source apmd

Faz downloads relativos a um pacote (no caso o apmd, um gerenciador de energia do computador que permite que fontes ATX desliguem o computador após o comando halt –p ou shutdown –h now)


# apt-get remove mc

Desinstala o pacote (no caso o Midnight Commander)


# apt-cache search pt.br

Procura por pacotes que contenham uma expressão (neste caso, busca programas em português do Brasil)


# apt-cache show less

Mostra detalhadamente, dados sobre o pacote em questão (less é um filtro que permite a leitura de arquivos longos na tela)


# apt-cache stats

Mostra estatísticas do banco de dados de pacotes


# apt-cache depends mcedit

Mostra dependências sobre o pacote em questão (no caso do mcedit, tem-se que baixar o mc para isso)


# apt-cache pkgnames

Lista uma relação de pacotes disponíveis


Configuração do apt

As configurações do apt, baseiam-se em dois arquivos:


/etc/apt/apt.conf – Configurações de proxy

/etc/apt/sources.list – Contém relações entre repositórios, locais ou remotos a serem utilizados.


Para inserir um repositório, usamos o comando apt-setup.


Os repositórios mais relevantes são:

ftp.us.debian.org – pacotes de programas

security.debian.org – atualização de segurança


Conclusão

É realmente necessário atualizar o sistema, inclusive se você tem aquele CD antiguinho da sua distribuição. Sim, como num antivírus, já que nenhum sistema é perfeito.


Se você quiser descobrir em qual pacote está aquele programa que você quer, acesse: http://www.debian.org/distrib/packages, lendo com atenção para selecionar opções corretas.


Referências

__________________


Livro
FILHO, João Eriberto Mota; Sistema operacional GNU/Linux em redes TCP/IP; 13ª edição; 2006; Apostila da Escola Nacional de Governo.

Sites
http://focalinux.cipsga.org.br

http://debian.org

O Linux - Parte 6: Pontos de montagem, partições e formatação

Apresentação
Apesar de já termos abordado este assunto no tópico Sistemas de arquivos e acesso a disco, temos que aprofundar este assunto, já que se trata de manipulação de dispositivos de armazenamento em massa. Ora, já que estudaremos sistemas em disco, temos que conhecer bem as partições.

Partição e formatação
Partições são divisões no disco que marcam onde começa e termina um sistema de arquivo, podendo-se utilizar mais de um sistema operacional no mesmo HD ou para multiplas divisões sejam utilizado por um mesmo sistema operacional - para backups, como é feito no Windows, frequentemente, para que não percamos informações na hora de formatar.

Formatação é simplismente dar forma. Neste caso, ele prepara uma partição com um sistema de arquivos. São muitos:

Nos sistemas Microsoft:
vfat - O Linux reconhece o FAT16, FAT32 (arquivos com nomes extensos, no Win9x) como vfat
ntfs - Sistemas de arquivos WinNT, WinME, Win2000,WinXP e posteriores
MSDOS - Para disquetes de MS-DOS com nomes curtos (máximo de 8 letras para nome e 3 para extenção)

Nos sistemas Linux:
ext2 - Sistema de arquivos sem Jounaling
ext3 - Sistemas de arquivos com suporte a Journaling
reiserfs - Sistemas com Jounaling e melhorias de armazenamento de arquivos curtos
xfs - Para HD's nos antigos PC-XT.

Para CD-ROMs
iso9660 - Sempre que for montar CD's, use esta opção.

Sobre os pontos de montagem
O acesso a disco no Linux se dá através de diretórios. Estes são usados para acessar/montar partições - daí o nome ponto de montagem.

Os dispositivos de armazenamento são identificados por um arquivo referente ao dispositivo no diretório /dev. Na prática, são identificados da seguinte forma:

/dev/hda1

Onde...

/dev - Diretório onde são armazenados os dispositivos no sistema
/hd - Identifica o tipo de dispositivo de armazenamento
a - Local do disco no dispositivo controlador
1 - Numero da partição no dispositivo

Em outras palavras, /de/hda1, significa: disco no dispositivo IDE primário master acessando a primeira partição. Em sistemas Microsoft, significa C:\

Veja uma lista de dispositivos e partições mais comuns no uso do Linux:

Referente aos dispositivos de armazenamento...
/dev/fd0 - Primeira unidade de disquete
/dev/fd1 - Segunda unidade de disquete
/dev/hda - disco rígido IDE primária master
/dev/hda1 - primeira partição do disco em IDE primária master
/dev/hdb - Disco rígido IDE primário slave
/dev/hdb1 - Primeira partição do disco em IDE primário slave
/dev/hdc - Disco rígido IDE secundário master
/dev/hdc1 - primeira partição do disco em IDE secundário master
/dev/hdd - Disco rígido IDE secundário slave
/dev/hdd1 - primeira partição de disco em IDE secundário slave
/dev/sda - Primeiro disco rígido SCSI ou SATA (também usado para PenDrive)
/dev/sda1 - Primeira partição no primeiro disco SCSI, SATA ou PenDrive
/dev/sdb - Segundo disco rígido SCSI, SATA ou PenDrive
/dev/sdb1 Primeira partição no segundo disco SCSI, SATA ou PenDrive
/dev/sr0 - Primeiro CD-ROM SCSI
/dev/sr1 - Segundo CD-ROM SCSI
/dev/xda - Primeiro HD XT
/dev/xdb - Segundo HD XT

Quando referente à portas de comunicação...

Paralela...
/dev/lp0 - Porta de impressora LTP1
/dev/lp1 - Porta de impressora LPT2
/dev/lp2 - Porta de impressora LPT3

Serial...
/dev/ttyS0 - Porta de comunicação COM1
/dev/ttyS1 - Porta de comunicação COM2
/dev/ttyS2 - Porta de comunicação COM3
/dev/ttyS3 - Porta de comunicação COM4

Montando uma partição de disco
Basicamente, para acessar um disco, monta-se uma partição. Para montá-la, usamos o comando mount da segunte forma:

mount -t [sistema de arquivo] [dispositivo] [diretório para montagem]

Onde...

sistema de arquivo: informa ao sistema operacional qual será o sistema de arquivo usado para acessar as informações do disco

dispositivo: Informa as identificações do dispositivo

ponto de montagem: diretório onde a partição será acessada. por obrigação, o diretório que se deseja montar tem que estar vazio. O diretório /mnt será utilizado para HD's e o diretório /media para dispositivos de armazenamento removíveis, como CD's, disquetes, PenDrives e etc.

Ex:

# mount -t vfat /dev/hda1 /mnt/windows

Desmontando partições
Muito importante frisar que NUNCA DEVEMOS TIRAR UM DISPOSITIVO, SEM ANTES DESMONTÁ-LO.

A desmontagem do dispositivo é feita da seguinte forma:

umount [dispositivo ou ponto de montagem]

Ex:

# umont /dev/hda1

ou

# umount /mnt

ou

#umont /media

Formatação de dispositivos
Sempre importante, formatar é preparar discos para receber um sistema de arquivo. O Linux formata cada dispositivo de maneira diferente.

Disquetes
A formatação disquetes no MS-DOS é física e lógica ao mesmo tempo. No Linux, primeiro formatamos fisicamente com o comando fdformat e depois lógico com o comando mkfs, SEMPRE COM O DISQUETE DESMONTADO.

primeiro, use o comando fdformat da seguinte forma:

fdformat [dispositivo]

Ex:

# fdformat /dev/fd0

Logo após formatado fisicamente, formata-se lógicamente, da seguinte forma:

mkfs.[sistema de arquivo] [dispositivo]

Onde...

Sistema de arquivos: podem ser escolhidos os sistemas ext2 e ext3, não sendo possível reiserfs. Para sistemas Windows, usa-se vfat e ntfs, tendo antes que atualizar o sistema com o comando #apt-get install dosfstools. Mais sobre atualização apt-get no próximo tópico.

Dispositivo: Dispositivo alvo da formatação (fd0 ou fd1)

Ex:

#mkfs.ext3 /dev/fd0


HD's e PenDrives
Dispositivos desta natureza não suportam formatação física. Por causa disso, utilizamos apenas o comando mkfs, da mesma forma que nos disquetes.

____
Referências

Livro
FILHO, João Eriberto Mota; Sistema operacional GNU/Linux em redes TCP/IP; 13ª edição; 2006; Apostila da Escola Nacional de Governo.

Site
http://focalinux.cipsga.org.br

O Linux - parte 5: Teclas especiais e desligamento

Funções especiais de teclas no Shell
Quem usou o MS-DOS, lembra do comando DOSKEY, que armazenava na memória, todos os comandos digitados. No Linux, não precisamos de algo assim. Para auxílio, durante a utilização do Shell, temos algumas teclas que possuem funções especiais. São elas:
  • Home - Vai para o início da linha de comando
  • End - Vai ao final da linha de comando
  • Seta para cima - Mostra os últimos comandos emitidos, em ordem de uso, para que se possa repetir comandos sem ter que digitar novamente
  • Seta para baixo - Inverso do comando anterior
  • SHIFT + Page Up - Mostra telas visualizadas anteriormente, com um limite de 9 páginas - algo que não existia no DOS
  • SHIFT + Page Down - Desfaz o comando anterior
Uma tecla que merece uma observação mais detalhada é o TAB. Ele, nas linhas de comando, completa os nomes dos comando e caminhos de diretórios automaticamente, a partir de um que você já havia começado a digitar.

Por exemplo:
# ej [TAB]
# eject

Mas quando você pressiona TAB numa expressão onde há mais de uma expressão para o que digita, ele soa um bip. Quando apertado TAB novamente, será exibido todos os comandos referentes ao que você digitou.

Quando em caixas de diálogo, o TAB alterna entre campos e grupos de opções, cabendo às setas navegar entre opções, barra de espaço às marcam ou desmarcam e o ENTER para executar uma ação.

Expressões de escape e suas teclas
Estas teclas permite-nos sair de situações como loops infinitos, programas en execução entre outras possibilidades. As mais comuns são:
  • Esc - Utilizado para abortar janelas e caixas de diálogo
  • CTRL + C - Chamado break de execução, podendo parar um processo a qualquer momento
  • CTRL + Z - Usado para pausa, fazendo com que um processo fique suspenso, pronto para reiniciar a qualquer momento
  • quit - Usado em programas que usam linhas de comando para encerrar processo
  • q - Mesma função do comando quit
  • exit - Similar ao quit, padrão
Definindo variável de ambiente
No "finado" MS-DOS, tinhamos que informar ao sistema operacional, onde estavam os programas executaveis, para que pudéssemos digitá-lo sem precisar entrar nos diretórios para executá-lo. Utilizamos o comando PATH, definindo em que diretorio estariam os programas para execução - no caso PATH=C:\DOS, executando os programas em C:\DOS.

No Linux, isso também é necessário, apesar de já estar definido alguns caminhos. Por padrão, o valor é:

PATH=/usr/local/sbin/:usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin

As pastas de executáveis padrão no Linux são:
/usr/local/sbin
/usr/local/bin
/usr/sbin
/usr/bin
/sbin
/bin

Podemos alterá-lo, observando sempre o padrão, pois os executáveis do sistema estão lá.

Editando os comandos de inicialização do sistema
No MS-DOS, existia um arquivo de lote chamado AUTOEXEC.BAT e um de sistema chamado CONFIG.SYS, onde comandos eram executados automaticamente quando era iniciado. No Linux, este arquivo pode ser editado em /etc/init.d/rc.local e /etc/profile. A diferença dentre eles é que o primeiro é executado logo quando Linux dá o boot e o segundo, após o login, sendo executado de maneiras diferentes de acordo com o usuário logado.

OBS1: O arquivo /etc/init.d/rc.local não existe no Debian, devendo ser criado, se for o caso. em outras versões do Linux, ele já existe.
OBS2: Quando editar o arquivo, não esqueça de dar enter na última linha, pois o Linux interpreta que a ultima linha é o final do arquivo, podendo esta não ser executada.

Desligando ou reiniciando o sistema
NUNCA SAIDA DO LINUX SEM FECHAR O SISTEMA. Isso poderá corromper o sistema de arquivos, inutilizando total ou parcialmente o seu sistema. Antes de desligar o sistema, utilize sempre o comando shutdown, da seguinte forma:

# shutdown [-r][-h] now
[-r] - Reinicia o sistema, reboot
[-h] - Fecha o sistema e desliga o computador

ou
# halt -p
Desliga sistema e o PC

ou
# reboot
Reinicia o sistema

ou mesmo CTRL+ALT+DEL.

Conclusão
Chega aqui, o fim de um Linux na teoria. Aprendemos sobre o sistema de arquivos, o dual-boot com Windows, inicialização e desligamento, o esquema de acesso ao disco, entre outros.

A partir de agora, será estudado um Linux mais prático, listando comandos, sintaxes e funções, fazendo sempre uma analogia com o MS-DOS, facilitando a compreensão principalmente de quem já o conheceu mas mantendo sempre o fácil entendimento para quem nunca operou com este que foi um popular sistema operacional da Microsoft.

Até a próxima...


Parte anterior...
___
Referências

Livro
FILHO, João Eriberto Mota; Sistema operacional GNU/Linux em redes TCP/IP; 13ª edição; 2006; Apostila da Escola Nacional de Governo.

Os padrões de cabos de rede

Você sabe porque os cabos de rede devem estar sempre nos padrões?
É porque os dados têm a capacidade de chegar mais longe, evitando crostalks, diafonias e interferências - veja mais no tópico sobre os cabos de rede.

Então, numa conversa curta e grossa, os códigos de cores são os seguintes:

Quando a conexão for de PC para hub/switch...


Ponta 1
Branco/Verde, Verde, Branco/Laranja, Azul, Branco/Azul, Laranja, Branco/Marrom, Marrom

Ponta 2
Branco/Verde, Verde, Branco/Laranja, Azul, Branco/Azul, Laranja, Branco/Marrom, Marrom



Quando a conexão pedir de PC para PC - cross-over...


Ponta 1
Branco/Verde, Verde, Branco/Laranja, Azul, Branco/Azul, Laranja, Branco/Marrom, Marrom

Ponta 2
Branco/Laranja, Laranja, Branco/Verde, Azul, Branco/Azul, Verde, Branco/Marrom, Marrom



___
Referência

Blog do Thunder-Boy
http://jf.eti.br

Sobre a migração nas versões Windows

Muito se fala que as empresas não pretendem migrar de sistema operacional para o novíssimo Windows7. Tenho acompanhado as notícias em sites como br-linux.org, IDG Now!, Windows7br.com e o próprio site da Microsoft, para saber mais sobre o assunto.

A verdade é que não ví em minha cidade até hoje, uma loja ou empresa qualquer usando Windows Vista. Eu já experimentei o Windows Vista num laptop com 512MB de ram, 80 de HD e um processador Pentium M Centrino com 1.6GHz. Meu PC ficou bonito, mas com o tempo e usando pouco a internet, meu computador encheu-se de arquivos temporários. Isso se deu porque a cada visita no Windows Explorer, principalmente quando visualizava fotos, ele criava pequenos arquivos de imagem, deixando o computador lento, com o passar do tempo.

A solução que a Microsoft deu a isso foi o uso de PenDrives como memória auxiliar, trabalhando numa espécie de cache de disco. Fora até criado uma novo cache para HDs, desenvolvidos especialmente para o Vista, para que este ficasse mais rápido. Só que custam mais caro.

Ainda não vi o Windows7, que exige, falando em requisitos mínimos, um computador com 1GHz de processador, 1GB de RAM, 16GB de HD, 128 de vídeo com DirectX 9, só para usar o Aero, que é uma tecnologia para deixar o Windows com viual 3D, proveniente do Vista. Até o próprio Windows Vista já exige uma máquina bem dotada de configurações mínimas, 800MHz de processador, 512 de RAM e 15GB de Hd só para o sistema e placa de vídeo 3D.

A Dell computers afirma que, em modelos de notebooks, o Windows7 teve vantagens sobre o vista, como: boot mais rápido, drivers do Vista compativeis no 7, bem como seus aplicativos e leitura de arquivos de mídia mais rápidos. Mas enquanto ao enchimento de porcarias automáticas qua acontece no Vista, com os arquivos temporários? Será que foram resolvidos?
E o firewal, que te enche o saco com perguntas frequentes sobre segurança no vista? Será que o BlueScreen Death (que no Vista é Red) fora resolvido? As únicas novidades que eu acho interessante, é o real suporte a TouchScreen por todo o sistema e o gerenciamento de energia bem trabalhado, já presente no Windows Vista.

Também ví pouquíssimos usuários comuns usando Vista e os que usavam, voltaram a usar o Windows XP. Olhando bem, o XP é bem mais intuitivo que o Vista, devido a simplicidade de seus caminhos, tanto em configuração quanto a qualquer outra tarefa. Acho, e isso é uma opinião muito pessoal, que se deviam evoluir mais ainda o XP, sem muitos adereços visuais e torná-lo mais seguro em ambiente de rede. Imagine se possível fosse, se a vantade de faturar mais do que já tem não falasse mais forte do que a vontade de entrar na história da informática como o mais bem sucedido sistema operacional da história os softwares propietário - sim que o XP já está, assim como o 95, com a popularização da área de trabalho com barra de tarefas e Menu iniciar, e o 98 com aquela falha incrivel na apresentação do sistema para o mundo, onde o Bill Gates pagou aquele mico quando o Windows98 travou ao vivo na CNN.

A verdade é que o Windows XP repete a história do Windows98: muitos utilizarão o XP até que este dê o seu último suspiro. No fim deste mês, a Microsoft para de comercializar o sitema operacional WindowsXP, extende até 2014 as atualizações de segurança e no fim deste ano, deixa de oferecer suporte, desde que você pague por eles. Os hackers e outros seres de difusão de programas e informação irão fazer festa com os hotfixes prometidos no suporte estendido da Microsoft, inevitavelmente, como foi até hoje.

Será que a Microsoft vai criar um sistema operacional tão bom quanto o eXPerience? É um sistema bem sucedido, apesar das falhas. Recomendo o WindowsXP, apesar de reconhecer a segurança do Linux e o seu difícil manuseio se comparado ao MS-DOS - que no meu tempo de criança, era bicho de sete cabeças.

O Linux - Parte 4: Os diretórios no Linux

Apresentação
O Linux, numa comparação com o Windows, tem uma estrutura de diretorios que organizam o sistema de forma coerente, baseado na função da utilidade de cada um. Assim como o Windows tem o diretório C:\Arquivos de programas\ para que sejam instalados os programas no sistema (sendo isso opcional), o Linux também tem um diretório para a instalação de executaveis, mantendo a segurança e a facilidade de executá-lo.

O sistema básico de pastas no Linux
O Linux possue a seguinte estrutura de pastas:

/bin - Contém arquivos executáveis que podem ser acessados por qualquer usuário

/boot - Contém o Kernel Linux e os arquivos de boot do sistema

/dev - Contém arquivos de ligação dos devices móveis

/etc - Centro nervoso do Linux, contendo 95% dos arquivos de configuração local e de rede

/home - Muito parecido com a pasta c:\documents and settings\ do Windows, contendo documentos e configurações de usuários, não sendo possível um usuário "fuçar" o diretório do outro - com exceção do root, claro

/initrd - Uma espécie de HD virtual, criado na inicialização do sistema, abrigando o Kernel

/lib - Onde estão módulos do Kernel e as bibliotecas necessárias ao funcionamento do sistema

/lost+found - Onde após uma recuperação do sistema, são jogados neste diretório, os arquivos que perderam seu vinculo com o inode respectivo. Só existem se forem formatados com sistemas de arquivo ext2 e ext3

/media - Trata-se de um ponto de montagem de mídias removiveis, como disquetes, CDs, pendrives e etc

/mnt - Ponto de montagem de sistema de arquivos em dispositivos não removíveis como HD, por exemplo

/opt - Diretório onde são instalados programas que não foram instalados junto com o sistema.

/proc - É um diretório virtual, não contendo arquivos, mas referencias e informações dinâmicas geradas pelo Kernel

/root - É a pasta do administrador do sistema, o Root. Note que não está na pasta /home, como todos os outros usuários, por motivos de segurança.

/sbin - Contem arquivos executáveis para administração e mautenção do sistema

/srv - Abriga informações servida à máquina, como sites, por exemplo

/sys - Repositório usado pelo Kernel para manter dados atualizadossobre o sistema e hardware

/tmp - pasta de arquivos temporários, sendo zerado a cada boot

/usr - Contém grande parte dos dados do sistema e arquivos compartilhados (/usr/share/doc)

/var - Contém variáveis como logs, spools de impressora e outros




Parte anterior
Próxima parte
___
Referências

Livro
FILHO, João Eriberto Mota; Sistema operacional GNU/Linux em redes TCP/IP; 13ª edição; 2006; Apostila da Escola Nacional de Governo.

As falhas na energia elétrica

As falhas de energia...
Falhas de energia são “normais” em qualquer lugar.
Mas quais os tipos de falhas na energia mais comuns?
São elas...

• Surtos de tensão;
• Ruídos de linha;
• Distorção harmônica;
• Subtenção e sobretensão de rede;
• Efeito Flicker e
• Black-out.

Surto de tensão...
São transientes de alta energia, que muitas vezes atingem a magnitude de kilovolts e aparecem na rede elétrica com muita freqüência, principalmente no verão pela ação de descargas atmosféricas (raios). De todos os eventos críticos, os surtos de tensão são os potencialmente mais perigosos e provocam grandes estragos, queimando placas de computadores, placas de rede, winchester, fontes de alimentação, hubs, fiação de rede, etc. Os efeitos destes transientes na rede telefônica, por terem uma impedância maior que a rede elétrica, são ainda mais danosos.

Ruídos de linha
São ruídos de alta-freqüência provocados pela conexão de equipamentos como motores, ar-condicionados, fontes chaveadas, etc., à rede elétrica.Dependendo da magnitude, provocam por exemplo, o efeito de chuviscamento na tela de televisores, monitores, etc.

Distorção harmônica
Este fenômeno é uma deformação da senóide (formato da onda) e é provocado por cargas pesadas conectadas à rede, do tipo de motores de indução, solenóides, geradores, etc., principalmente aquelas cargas com baixo fator de potência. Este distúrbio pode provocar uma desenergização momentânea da fonte de alimentação do computador, travando-o.

Subtensão e sobretensão da rede
Estes eventos ocorrem quando o nível da energia fornecido pela concessionária ultrapassa os limites aceitáveis e suportáveis pelos equipamentos. Se a subtensão atingir valores extrapolados, pode provocar perda de dados nos computadores, distorção na tela de monitores e televisores, etc. Ocorrendo sobretensão, certamente haverá queima de equipamentos

Efeito Flicker
Interrupções muito curtas no fornecimento da energia elétrica, com duração da ordem de milésimos de segundos e que quase sempre são imperceptíveis ao usuário. Provocam freqüentemente perda de dados em arquivos de computadores ou travamento de sistemas.


Black-out
Grandes interrupções de energia ou o que popularmente chamamos de "black-out". São geralmente provocadas por algum distúrbio grave nas subestações ou na rede de distribuição. Podem durar minutos ou se prolongar por horas. Este evento é o maior causador de prejuízos em empresas. Quanto mais informatizada a empresa, maior o investimento que deverá ser realizado a fim de minimizar ou eliminar a atuação deste evento

Os meios de evitar falhas de energia


Os filtros de linha
Internamente tem filtros (capacitores, variac e fusível), capazes de eliminar ruídos de alta freqüência geralmente causados por motores elétricos (principalmente do tipo que usa escova), reatores de lâmpadas florescentes e compressores (ar condicionado, geladeira, bebedouro, etc).




Estabilizadores
O estabilizador é um equipamento que corrige a tensão que recebe da rede elétrica e a fornece estabilizada aos equipamentos, protegendo-os desta forma contra tensões inadequadas (sub/sobretensão).

Ele monitora a tensão e de acordo com a corrente recebida, e seleciona um dos TAPs de comutação do transformador que estiver mais adequado à tolerancia, corrigindo a saída a níveis toleráveis.

Os estabilizadores incorporam o filtro de linha e o varistor, tornando-os eficientes também contra ruídos e surtos de tensão.



No-Break - Uninteruptible Power Suply
A função básica do No Break é impedir o desligamento do micro ou periférico em caso de queda de energia. Isto vale não só para os casos de black-out total, mas é especialmente importante para proteger os equipamentos contra os efeitos "flicker" (microdesligamentos, que acontecem em frações de segundos e podem causar danos à máquina).

Quando a energia se interrompe, o No Break aciona suas baterias e garante um tempo de funcionamento extra. Esse tempo deve ser suficiente para que o usuário proceda ao fechamento dos arquivos com segurança e o desligamento correto do microcomputador.

Se houver falta de energia, sub-tensão, sobre-tensão, transientes, o no-brak passará a fornecer energia a partir das baterias (modo inversor). Para isto ele transforma os 12VDC, 24VDC ou 48VDC das baterias em 115 VAC ou 220 VAC, transferindo-a para a saída

O No-break funciona como estabilizador e divide-se em três tipos:

Stand-by - É praticamente um estabilizador com bateria. É a solução mais barata e acessivel.

Interativo – Corrige falhas de distorção de freqüência melhor que o acima. Caso haja falha de rede, o inversor para a fornecer energia a partir da baterias. O equipamento apresenta tempo de transferência de 1 ~ 5 ms e possui estabilizador interno.

On-line – indispensável em computadores que não poderão ter falhas, como servidores, por exemplo. Reconstroem a forma de onda a partir das baterias ou da rede. Para isto, seu circuito inversor fica funcionando durante todo o tempo. Á principal característica deste equipamento é que o tempo de transferência é nulo.

Comparação de eficiencia entre os dispositivos de reguladores de tensão
Aqui, encontra-se uma tabela de comparação entre todos os dispositivos de estabilização de tensão.



Veja essa tabela detalhada...



Lembre-se que todos eles só funcionam corretamente
se estiverem devidamente aterrado!!!

Criando um aterramento para computador

As condições de rede elétrica atualmente...

A energia elétrica, principalmente em nossa cidade, tende a oscilar muito. Essas oscilações de energia (aumento e/ou queda brusca) danificam o computador consideravelmente. Para isso, existem circuitos elétricos e técnicas que podem, além de aumentar a vída útil do sistema, proteger-nos fisicamente, evitando que levemos choques elétricos de qualquer intensidade.


A solução mais simples e realmente obrigatória na instalação de PCs é o aterramento. Não é por acaso que existem três pinos no plug da tomada. O maior é o responsável por manter todo o sistema aterrado.


É ele, por exemplo, que faz o estabilizado realmente funcionar.

É ele quem evita que levemos aqueles choquinho tão incômodos quando tocamos na carcaça do gabinete.

É ele que anula a interferência eletromagnética, que deixa turva a imagem de nossa TV quando temos que usar o PC...


O aterramento...

A palavra aterramento refere-se à terra propriamente dita. O aterramento é o fio ou a barra de cobre enterrado, onde passa a corrente elétrica para o solo. Quando se diz que algum aparelho está aterrado (ou eletricamente aterrado) significa que um dos fios de seu cabo de ligação está propositalmente ligado à terra. Ao fio que faz essa ligação denominamos "fio terra".


Uma curiosidade...

Sabia que o NEUTRO, é um fio TERRA?


Mas o NEUTRO não pode ser usado como TERRA para proteção de nenhum dispositivo, pois ele é um retorno natural de energia.

Imagine que há uma fábrica ao lado de sua casa. Esta fábrica possue motores que trabalham com altas correntes de energia. Utilizam o NEUTRO, que você também utiliza, para retorno de energia.

Por isso, cada componente tende ser protegido individualmente, classificado por tipo de aparelho doméstico.

Veja, você não vai proteger teu computador utilizando o TERRA do chuveiro elétrico, não é?


Um estudo sobre o fio TERRA

Um ponto de dúvida é o valor da resistência de aterramento. Ela mede a capacidade do aterramento de descarregar a energia para a terra. Quanto menor essa resistência, melhor para a instalação, pois mais rápida será a atuação das proteções.


A norma brasileira de proteção contra descargas atmosféricas (NBR 5419/93) recomenda um valor máximo de 10 ohms. Para medir a resistência de um aterramento usa-se um aparelho chamado de megômetro. É testado nas hastes de aterramento quando interligadas, não na tomada. Valor tolerável é de 1 Ohms até 25 Ohms.

O aterramento deve ser de ponto único e não deve ser curto-circuitado ao neutro, embora possa substituí-lo.


Confeccionando um aterramento...

Ao fazer um sistema de aterramento, há de se analizar alguns aspectos:


  • Solo: Um solo ideal é não arenos, ligeiramente úmido e que não esteja bloqueado por camadas de cimento, evitando que o solo mantenha a umidades.
  • Material utilizado: Cabos ao invés de fios rígidos, têm melhores resultados.
  • Cuidado no local de instalação: Evite instalar aterramentos perto de piscinas, locais onde crianças costumam brincar ou travessia de carros, evitando que este se estrague.

Material básico necessário...


  • Barra de cobre: barra de ferro revestido em cobre, com tamanhos padronizados entre 1,30m até 3,5m.
  • Cabos para aterramento: cabos com muitos fios são ideais para um aterramento de qualidade, lembrando sempre que quanto mais espesso for o cabo, melhor a qualidade do aterramento. Se optar por fios rígidos, não esqueça de tirar a capa plástica que envolve o fio, devido a eletricidade estática - apesar de aterrado.
  • Abraçadeira em cobre: Serve para conectar o cabo à barra de cobre, sem precisar de grandes esforços ou improvisos ineficazes.
  • Tomada com suporte para TERRA: é uma tomada, que tem suporte para o cabo que você está integrando ao sistema elétrico. Além dos conectores NEUTRO e FASE, também há um para o TERRA.

Testando o aterramento...

A maneira mais prática de testar um aterramento é aplicando os conhecimentos de Diferença de Potencial.

Se sabemos que o NEUTRO é um retorno de energia, então há uma certa corrente nele. Como o TERRA não possue corrente, então sua voltagem é 0.


Quando, com um multimetro trabalhando com a opção de medição de corrente alternada, colocamos suas pontas de teste, um no NEUTRO e outro no TERRA, a diferença de potencial não pode passar de 1v.

Acima disso, o aterramento do NEUTRO não está bom. A solução é aterrar o NEUTRO, isoladamente, claro.


Aumentando a confiabilidade do aterramento...

Muitas vezes, teremos problemas com o solo na hora de aterrar. Aí então, a solução são técnicas de aprimoramento do aterramento.


Criamos, malhas de aterramento, colocando não uma, mas várias barras de cobre, aumentando a eficiencia TERRA. Quanto mais barras usamos interconectadas, mais eficiente é o aterramento, suportando até uma maior quantidade de PCs a ela protegidos.


Instalando os cabos à tomada...

A instalação dos cabos na tomada devem seguir os padrões da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).Na tomada, o FASE é a direita, o NEUTRO a esquerda e o TERRA no centro, como sugere a imagem...



Quando a rede pede 220v...

Quando a rede pedir 220v, devemos ligar FASE1 a esquerda, FASE2, a direita e TERRA no centro, como sugere a imagem...