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Soneto da Minha Negritude


Minha negritude, vasta e difusa,
Cresce em culturas que são diversas,
Fala em dialetos, se dispersa,
Nos cachos que a vida sempre acusa.

Com a morte, flerta, mas nunca se abusa,
Nas estatísticas que a vida versa,
Desvio as flechas, que em dor me atravessa,
Mas sigo firme, a alma bem infusa.

Para alguns, sou afronta, não sou espelho,
Mas não me importa quem me aponta o dedo,
Pois sei que o amor é o meu verdadeiro anseio.

Minha negritude é meu orgulho, meu segredo,
E, em cada passo, a paz é o meu conselho,
E falo por mim, sem medo do enredo.
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NosfCJ

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