Certo vez, pela manhã,
Acordei com esperança
De que aquele dia seria
Iluminado, brilhante,
Como os raios de sol.
Revigorante,
Fez-me crer que o amanhã
Não parecia tão distante,
Que seria um dia feliz.
Via-se longe o futuro
Que parecia brilhante,
Como aqueles raios de sol...
E às vezes,
Ainda durante aquele dia,
Ficava nublado,
E o sol se escondia
Atrás daquelas nuvens...
Mas, como ainda era dia
As esperanças continuavam brilhantes,
Como aqueles raios de sol.
E as pancadas de chuvas vinham...
Mas vinham para manter vivas
As esperanças de que aquele dia
Brilharia forte, novamente.
E o sol retornava...
Voltava quente,
Iluminando todos os sentimentos,
Fazendo os olhos inocentes brilharem
Refletindo os raios aquele dia de sol.
E chega a tarde
E vai escurecendo...
E aí, o meu sol se pôs...
Foi-se com ele
Todo o brilho daquele
Que havia sido um grande dia,
Mesmo com as nebulosas nuvens,
Mesmo com as pancadas de chuva...
Veio a noite escura e fria...
Mas fica acesa a lembrança
Daquele que foi um grande dia.
José Francisco Jardim
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