Os processadores i3, i5 e i7
As microarquiteturas disponíveis
Hoje em dia, as tecnologias de processadores com múltiplos núcleo são uma realidade. Com opções baratas e caras, a Intel realmente faz sucesso nesta nova geração de processadores, embora continue a produzir as consagradas marcas Pentium e Celeron - com melhorias consideráveis. Mas a tecnologia da família iCore (substituindo a nomenclatura com quantidade de núcleos - Core 2 Dual e Quad-Core, por exemplo), veio pra ficar. São eles o Intel Core i3, Intel Core i5 e Intel Core i7.
Hoje em dia, estamos na 3ª geração desses processadores. A principal evolução entre esses processadores, deu-se com a sua microarquitetura que, originalmente iniciaram com tamanho de 45nm na microarquitetura Nehalen, passando pela microarquitetura Sandy Bridge de 32nm e hoje, encontram-se com 22nm na microarquitetura Yve Bridge.
Nehalen foi lançada em 2008, que possuia de 2 até 8 núcleos, Cache L1 32KB de instrução e dados, cache L2 de 256KB e L3 de 8MB ambos para cada núcleo, controlador DDR3 integrado, além de Overclocking automático e melhorias na virtualização e a volta da tecnologia Hyper-Threading, emulando processadores. o socket utilizado foi o LGA1366.
A microarquitetura Sandy Bridge lançada em 2011 possuiu um novo cache: o L0, de 6KB, capaz de aumentar a velocidade de forma consideravel. Alé disso, O cahe L3 é compartilhado, transformando-se em uma espécie de anel de comunicação entre os núcleos e o processador gráfico, que foi aprimorado - que aliás foi incluído nesta nova arquitetura, juntamente com os barramentos de expansão de hardware PCIe. Novos conjuntos de instrução (AVX) foram incluídas. Suporta memórias DDR3 com frequência de 1333MHz. O socket utilizado é o LGA1155.
Quanto a 3ª geração, a microarquitetura Ivy Bridge, lançada em 2012, foi incluído o suporte à tecnologia PCIe 3.0. Além disso, houve melhoria na qualidade do vídeo em HD, um aumento de frequência das memórias DDR3 para até 2800MHz e suporte de memórias de baixo consumo de energia (denominadas DDR3L). O suporte à USB3.0 também foi incluída. O socket não foi alterado mais para uso em placas-mãe mais antigas, é necessário um upgrade de BIOS. Sua memória Cache L3 pode ir até 12MB.
Existem processadores nas arquiteturas x86 e 64 bits.
As diferenças entre os processadores i3, i5 e i7
O Intel Core i3, apesar de ser o menos robusto desta família, é realmente muito superior se comparado a qualquer outro anterior. Possue dois núcleos mas, por causa da tecnologia Hyper-Threading (tecnologia que emula processadores, dando a impressão duplicada de núcleos, sendo capaz de realmente melhorar o desempenho da máquina, aproveitando ao máximo o processador), podemos perceber até quatro núcleos. Usa até 4MB de Cache L3.
O Intel Core i5 é o intermediário e pode usar um Cache L3 de até 8MB. Usa uma nova tecnologia de auto-overclocking, denominada Turbo Boost, que pode aumentar a velocidade do processador sem danificá-lo, trabalhando o tempo todo. O aumento de velocidade pode chegar a impressionantes 800MHz. Ele pode ter 2 núcleos, que podem ter mais dois emulados com a tecnologia Hyper-Threding (com melhora de vídeo) ou 4 núcleos reais, sem uso da tecnologia de emulação e sem auxílio gráfico(quando na microarquitetura Sandy Bridge e anteriores, mas muito bom assim mesmo).
O Intel Core i7, o top de linha, além de tudo falado posteriormente, possui outras tecnologias como o HD Boost, por exemplo. Ele melhora e muito imagens em High Definition (HD) em qualquer aplicação. Há ainda a tecnologia QPI, que pode alcançar taxas de transferencia de 25GBps, graças ao aumento de largura de banda, em determinados momentos. Em sua normalidade contendo um mínimo de 4 núcleos, emulando mais 4, dando a impressão de 8 núcleos, pode conter até 6 núcleos na poderosa série (980X) e emular com o Hyper-Threding, dando a impressão de conter 12 processadores no sistema. Realmente muito rápido, adequado para gamers e outros usuários que exijam muito da máquina.
Mais além de velocidade, muitos usuários estão interessados em segurança, e, com isso, em conjunto com placas-mãe, uma tecnologia presente a partir da 2ª geração Intel Core denominada vPRO foi incluída ema alguns processadores com essa tecnologia. Ela é habilitada em BIOS e software e pode virtualizar um acesso remoto para melhorias no sistema, segundo a Intel, mas requer equipamento adicional, o que pode custar mais caro.
Outro fator que também pode ser colocado em questão, é o consumo de energia. Com o novo conceito, que economiza energia em troca de desempenho, chamado de ULV (Ultra Low Voltage), a Intel resolveu criar processadores com este tipo de tecnologia. Ele será usado em netbooks, ultrabooks e outros tipos de portáteis para um baixo consumo da bateria, aumentando e muito sua vida útil.
Fontes:
http://info.abril.com.br
http://2010-2050.blogspot.com
www.tecmundo.com.br
www.dihitt.com.br
http://pcworld.uol.com.br
www.intel.com
http://pt.wikipedia.com
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